Prefeitura de Feira de Santana lança incentivos fiscais para atrair indústrias ao Centro Industrial Norte

A Prefeitura de Feira de Santana anunciou, nesta quinta-feira (5), a implementação de incentivos fiscais para atrair novas indústrias ao Centro Industrial Norte (CIN), uma área estratégica planejada para impulsionar o desenvolvimento econômico da região. Em entrevista ao programa Acorda Cidade, o prefeito José Ronaldo (União Brasil) detalhou que as empresas que se instalarem no CIN terão isenção fiscal por cinco anos, com possibilidade de renovação por igual período ou mais, conforme projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal. O anúncio oficial foi feito na quarta-feira (4), durante a abertura do 2º Simpósio da Indústria do Sertão, realizado no auditório do Serviço Social da Indústria (Sesi), no bairro Alto do Cruzeiro.

Incentivos fiscais e o Centro Industrial Norte

O Centro Industrial Norte abrange o trecho que conecta a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) aos limites territoriais do município de Santa Bárbara, uma região projetada para consolidar Feira de Santana como polo industrial no interior da Bahia. O pacote de incentivos fiscais, que inclui isenções de impostos municipais como ISS e IPTU, visa atrair investimentos em setores como manufatura, logística e tecnologia, gerando empregos e fortalecendo a economia local. “Encaminhamos o projeto à Câmara, que o aprovou, garantindo benefícios para empresas que escolham se instalar no CIN. É um passo crucial para o crescimento industrial da cidade”, afirmou José Ronaldo.

O prefeito destacou que os incentivos podem ser ampliados por mais cinco anos, ou até por períodos maiores, dependendo da avaliação do impacto econômico das indústrias. A medida é vista como um marco para posicionar Feira de Santana como um hub industrial competitivo, aproveitando sua localização estratégica e infraestrutura em expansão.

Envolvimento do governo estadual

Questionado sobre a participação do governo da Bahia no projeto, José Ronaldo afirmou que há espaço para incentivos fiscais estaduais complementares, como reduções no ICMS, que poderiam tornar o CIN ainda mais atrativo. “O governo do estado pode conceder benefícios fiscais para essas indústrias. É uma decisão governamental que cabe ao governador avaliar”, declarou. A integração de esforços entre município e estado é considerada essencial para maximizar o potencial do CIN, que já desperta interesse de investidores nacionais

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